domingo, 21 de setembro de 2008

Bom Som no Quintal

Após um bom tempo sem passar pelo Quintal da Música, foi com um prazer enorme que pude assistir ontem à actuação do Zé Rui, bem coadjuvado por Djim Djob, Kalu Monteiro e To Alves. E Como se não bastasse, ainda subiram ao Palco oKim Alves e a Guty Duarte. O show foi marcado por um clima envolvente, em que artistas e público mantiveram, o tempo todo, uma cumplicidade escandalosa.

Como é bom saber que, na nossa Capital, contrariando alguns vaticínios, a execução musical live de qualidade ainda está presente!!

Malandragem

O crioulo não pára de inventar manobras para sobreviver. Há coisa de dez dias, uma sexta feira por sinal, um jovem ardina vendia o Jornal A Semana, quando se sabe que o Jornal tem estado de férias ultimamente. Muitos desavisados e distraídos compraram gato por lebre, ou seja, jornais que já saíram há mais de mês e meio. O jovem, que estrategicamente só vendia para quem passava de carro, tomava o cuidado de dobrar o Jornal na hora de entregá-lo ao comprador. O interessante é que, quando flagrado, não hesitava em devolver o dinheiro ao comprador, e sem dar um pio!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Luso-Cabo- Descendentes: Falta Coerência

A propósito do Post Agastado do Cesar Schofield sobre os Luso-cabo-descendentes, eu penso que o erro está dos dois lados, do nosso e do deles.

Quando se trata de situações desagradáveis, tanto um lado quanto o outro procura distanciar,-se, ou seja, numa situação em que há, por exemplo, algum crime envolvendo um português de origem cabo-verdiana, do lado português procura-se realçar a descendência e, do nosso lado, há quase que uma revolta por causa da enfase na ligação do delinquente ao nosso país.

E quando se trata de coisas boas , tanto um como outro fazem questão de reinvindicar a nacionalidade dos bons feitos. Por exemplo, quando um atleta português de origem cabo-verdiana ganha uma medalha nos Jogos Olímpicos, como é o caso do Nelson Evora, a descendência costuma ser esquecida pelos Mass Media da Terra de Camões, e há quase que uma revolta em Cabo Verde, mas por causa da não referência a essa ligação a Cabo Verde.

Enfim, tanto um lado quanto o outro devem ser coerentes na sua forma de abordar essa questão de nacionalidade e descendência.