E por que não, por exemplo, passar a chamar essa nova tendência de MPC (Música Popular Cabo-verdiana)? Isto evitaria aquela longa dissertação de que a música do Tcheka, do Vadú ou do Princezito, e de tantos outros, tem elementos do batuku, da tabanka, do talulu, do finaçon ou do funaná com influências de blá blá blá… para no final alguém discordar e dizer: “não, na verdade, essas canções não são nada disso, pois são baseadas nos ritmos mandinga com influência do jazz, do blues, da bossa nova, blá, blá, blá…” . O Refilon teria também o seu enquadramento facilitado enquanto grupo criador de géneros e estilos nacionais.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Caminhamos para a “Música Popular Cabo-Verdiana” (MPC) ?
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Testemunhos Diários do Frenesi Chinês
Com os Jogos Olímpicos à porta, nada melhor do que acompanhar o frenesi diário que se vive na China, nestes últimos tempos, com duas propostas brasileiras:
· http://blog.estadao.com.br/blog/claudia/ - da Cláudia Trevisan, correspondente em Pequim do Grupo Estado (proprietário do Jornal Estado de São Paulo) e autora do livro "China - O Renascimento do Império
· http://raulnachina.folha.blog.uol.com.br/ - de Raul Juste Lopes, correspondente do Jornal Folha de São Paulo
Pessoal, VALE A PENA CONFERIR!!
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
O "Refresco" dos TACV
Bem, a seguir a toda a balbúrdia, começou-se a especular sobre as causas. “Di serteza, ê kês pilôtu stranjêru la, és dêbi ter tomadu sis bom águ. És ta anda pa riba y pa baxu na aeroportu ku serveja na mô Kára pôdri.” Disse ao pé de mim um Senhor que garante saber do que fala.
No meio disto, eis que dos altifalantes do Aeroporto uma voz convida os passageiros com destino a Lisboa, e que se encontravam já na sala de embarque, a abandonarem a sala, em função do problema operacional que não especificaram, mas o qual todo o mundo já sabia. Mesmo ao meu lado, uma senhora, por sinal uma das (a)visadas, reclamava: “és tem ki trata tudu alguém igual. Si krê n-mora li sin sin dianti di Aeroportu, és tem ki tratam igual a otus alguém ki bem di lonji. Pra já, és ka ta sabi kem ki mora li Praia ou la fora”.
Este convite foi motivo de chacota por parte dos que estavam no interior do Aeroporto.
Seria muito mais sensato falar de lanche. Provavelmente, os Passageiros terão tido direito a um lanche, não sei, mas o mínimo nesta situação era anunciá-lo ao invés de um refresco. Estes pequenos detalhes costumam fazer muita diferença.
Música Minha no Djaroz
Tempo di Mininu
(Djoy Amado)
Mi n-ta lembra di kel vontadi di bira grandi
K’ê pa n-serba livri di tudu privasson
Fórti n-kria kórri txada à vontadi
Liberdadi di vivi sem medo riprienson
Más kel li ê só ponta d’Iceberg
Pamodi nu fundu mi era mutu mas alegri
na nha infância
Mas ami à midida ki n-bá ta kêrsi
Kel ladu alegri di infância bá ta perdi
Ta distânsia
Ê lembransas tão bunitus
Ki n-tem vontadi, sim
Di bira mininu más um bês
(li na Praia Maria)
Ê lembransas tão bunitus
Ki n-tem um sodadi sem fim
n-kre nha tempu di mininu mas um bez
n-kre nha tempu di mininu mas um bez