Volta e meia, vê-se pela TCV, eventos culturais realizados pela iniciativa própria de grupo de jovens, em que o promotor do evento costuma dizer mais ou menos o seguinte: "Nu konsigi fazi atividadi, apezar di nu ka tem tidu APOIU di alguns instituisons".
Em primeiro lugar, a actividade foi realizada, o que deveria ser motivo de orgulhoso dessas pessoas, pois mostra que são capazes de fazer, mesmo sem a participação das autoridades. Em segundo, eu penso que as instituições não têm a obrigação de se meterem em tudo, pois é preciso que as pessoas cultivem o espírito de iniciativa e desenvolvam a cultura do risco.
"Trabadju ka tem"
Há tempos, no Concelho de São Miguel (Ilha de Santiago), encontrei-me com um jovem que acabara de terminar um curso de formação profissional em electricidade e que me perguntou se eu lhe podia indicar um lugar onde ele podia solicitar trabalho na Praia, pois na sua comunidade não há trabalho. Eu lhe respondi com um pergunta: "Dja bu txiga di pensa na kria bu propi trabadju?" Ele quase que teve um susto, só de pensar nessa possibilidade: "Náá, Kredu! Kel la gó nau. N ka tem coraji."
Em primeiro lugar, a actividade foi realizada, o que deveria ser motivo de orgulhoso dessas pessoas, pois mostra que são capazes de fazer, mesmo sem a participação das autoridades. Em segundo, eu penso que as instituições não têm a obrigação de se meterem em tudo, pois é preciso que as pessoas cultivem o espírito de iniciativa e desenvolvam a cultura do risco.
"Trabadju ka tem"
Há tempos, no Concelho de São Miguel (Ilha de Santiago), encontrei-me com um jovem que acabara de terminar um curso de formação profissional em electricidade e que me perguntou se eu lhe podia indicar um lugar onde ele podia solicitar trabalho na Praia, pois na sua comunidade não há trabalho. Eu lhe respondi com um pergunta: "Dja bu txiga di pensa na kria bu propi trabadju?" Ele quase que teve um susto, só de pensar nessa possibilidade: "Náá, Kredu! Kel la gó nau. N ka tem coraji."