Que presentaço recebi no passado dia 30: Nhara Santiago, e das mãos do seu autor, o Nhonhô Hopffer! Ao ver e ler o Booklet (sério, de resto, por conter todos os elementos humanos e materiais complementares ao som constante no CD – letra das canções e seus respectivos autores, os artistas que participaram; os responsáveis pela parte técnica; os agradecimentos) e ao ouvir todas as músicas (Ai, como gostei do autocrítica do Nhelas Spencer e o Kor di Fodjada do Kaká Barbosa!), não tive dúvidas: é um CD com alma.
Aliás, devo confessar que esta ideia de CDs com alma viu-se reforçada em mim, ao ouvir a apreciação do Vadú sobre a cópia e a pirataria do seu novo CD: “És podi kopia Dixi Rubera, mas és ka ta kopia nha alma. (...)”
Temos assistido, cada vez mais, e com satisfação, à produção de álbuns (e o Nhara Santiago é um desses casos) em que os artistas têm cada vez mais liberdade nas escolhas e decisões sobre as músicas e os músicos que participam nele. Isto faz com que o produto final tenha a alma do protagonista ou protagonistas principais. Há vários casos, como o já referenciado álbum do Vadú (Dixi Rubera); o Badyo do Mário Lúcio; o Tras di Son do Djinho Barbosa; o Dança das Ilhas do Kim Alves e tantos outros.
Para concluir, penso que esses álbuns mereciam ser seguidos do livro que fala de todo o processo de sua produção, pois são uma teia de relações e de experiências com uma riqueza muito grande e que, portanto, deviam ser compartilhadas.
3 comentários:
Olá Djoy
Gostei do post!
Deste Álbum, gosto bastante de “Nhara Santiago”, “Sema Lopi” e “Festa nhu Santiagu”…
Bjs
Caro Djoy, ´"Son di Santiagu" é um projecto "a vir"...
Djinho
Ê verdadi, Djinho!! Bu sta tão ligado a son di santiagu, ki n-scorrega nes onda.
Reparo dja sta fetu.
Um abrassu.
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