sexta-feira, 11 de abril de 2008

A Lei de Gerson: e não é que a Conhecemos?!



Depois do tricampeonato do Mundo de 1970 pela selecção brasileira, o jogador dessa Selecção, o Gerson, fez uma propaganda para a marca de cigarro “Vila Rica” na qual ele, a certa altura, diz “"O importante é levar vantagem em tudo, certo?". Essa ideia passou a ser conhecida a partir de então como a lei de Gerson, que se refere à ideia de levar vantagem em tudo, não interessando os meios (para mais detalhes sobre a origem do termo, ver este artigo da Revista Superinteressante) . Na verdade, se assemelha muito ao sentido pejorativo dado à perspectiva de Maquiavel resumida na frase “Os fins justificam os meios.”

Esta ideia de levantar vantagem em tudo também faz parte da nossa realidade, pois há uma fartura de exemplos que o evidenciam. Contudo, vou-me cingira dois ligados ao atendimento nos bancos comerciais.

Numa das agencias de um dos bancos comerciais, foram colocadas senhas para organizar o atendimento. Só que, às vezes, há alguns espertalhões (ou espertalhonas) que chegam e encontram algumas pessoas à espera. Às tantas, o pessoal do caixa chama um número e, se ninguém reage, o nosso espertalhão (ou espertalhona) faz de conta que é a sua vez e dirige-se para o caixa. Normalmente, os funcionários costumam estar tão absortos que se esquecem de conferir a senha. Resultado: a lei de Gerson funcionou.

Mas há um outro estratagema bastante criativo que me foi dado a conhecer: o espertalhão (ou a espertalhona), não tendo talvez o desplante de recorrer ao truque das senhas, dirige-se ao caixa e, enquanto o funcionário atende um cliente, ele (ou ela) queixa-se lamentando a morte de um familiar e a necessidade que tem de tratar rapidamente o assunto que lhe motivou a dirigir-se ao banco. É um truque que parece funcionar bem. O risco, no entanto, é se a pessoa que está a ser atendida naquele momento for da zona que o(a) espertelhão(ona) escolher como residencia do seu “morto”.

Pelas evidencias, a lei de Gerson não é uma exclusividade brasileira.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Cometa, Ontem…

Ontem, após ter assistido a uma partida disputada num ritmo estonteante entre o Arsenal e o Liverpool, em que este saiu-se melhor, para gáudio do meu amigo Edson Medina, que não conteve o grito quando Babel sentenciou a partida, tive a feliz oportunidade de passar no Cometa (para quem não sabe ou conhece, é um quase já legendário espaço da zona do Prédio em Achada Sto Antão), para encontrar uma galera (ou malta, se quiserem) bem disposta e brincalhona.Nisso me aparece ninguém menos do que o Miguel Barbosa, o Ziquizira, com quem já há muito não cruzava fora do quadro virtual da blogosfera. Para completar, ainda tive a felicidade de reencontrar o Pêpê, também colega e amigo de infancia, por estas bandas nestes dias. Como diria um bom tupiniquim, “é mole, ou quer mais?”

Na verdade, só faltou mesmo um violão. Aliás, são raros os espaços onde se pode ter acesso a um violão para criar animação, mas bem, mas isto são outros quinhentos. O facto é que gostei da noite de ontem no Cometa e não resisti a partilhar convosco alguns excertos dela.

Nhara Santiago .... ao VIVO!!!

Eu não podia deixar de dar esta força ao Nhonho. Sexta Feira, todos os caminhos vão dar à Várzea, mais concretamente ao Auditório para ouvir "Nhara Santiago". FORÇA NHONHO!!!

terça-feira, 8 de abril de 2008

O Reencontro

O tempo de campanha eleitoral caracteriza-se também por vários tipos de reencontro.

É o reencontro de muitos políticos nossos com o palanque, onde nem todos se sentem à vontade, mas que por força do ofício têm de lá estar, nem que seja só para fazer figura de corpo presente (ou pelo menos levantar os braços para o ar quando o animador de campanha lê o seu nome constante nas listas do partido ou organização concorrente que representam).

É o reencontro dos políticos com as expressões mais baixas da língua materna…

É o reencontro do povo com as feijoadas, cimentos, verguinhas e “rondas” de grogue… de “borla” (!?!).

É o reencontro do povo com as promessas que sabem tão bem aos ouvidos, mas que muitas vezes ficam por isso mesmo.

É também, muitas vezes, o reencontro do povo com o mimo dos políticos, pois muitos destes passam o tempo entre as eleições com uma certa “alergia” ao que é popular.

De certeza, há muitos mais reencontros, mas fico por estes. Quem souber deles, esteja à vontade para expô-los nos Comentários.