segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A MODÉSTIA

É recorrente em ateliers, workshops, conferências ou seminários (coisas que nós adoramos, diga-se de passagem), ouvir alguém pedir a palavra para dar a sua modesta contribuição ao debate.

Por vezes, fica difícil discernir se este expediente é para amortecer a crítica ou é hipocritamente utilizado para disfarçar a arrogância.

Enfim, expressões como modesta contribuição ou modesta participação me incomodam, pois penso que não é necessário qualificar estes actos. Bastaria só dizer: “Quero dar a minha contribuição”. Assim, chatos como eu não teriam queimar neurónios tentando entender a razão da auto-qualificação de actos, per se, cheios de significado e de atributos.

A MÚSICA E A POLÍTICA: Análise Descontra

rA música dos Políticos


No Parlamento, a bancada da situação aponta o dedo à da oposição e esta devolve na mesma moeda. É sempre a mesma música.

A Política dos Músicos

Cada um por si e o Estado por todos.

Os Músicos e a Política

Muitos deles não gostam. Outros há que se preocupam com aspectos da política cultural desenvolvidos pelos governos local e central. No entanto, na maior parte das vezes, os olhos estão postos na percentagem do orçamento do Estado que vai para a Cultura, p’ra ver se desencalha do 1%.

Os Políticos e a Música

CD de Cesária Évora, ladeando o grogue, na bagagem para oferecer aos homólogos nas missões internacionais. Tota Lopi e Xibioti, antes e depois dos discursos nos comícios.


Os políticos na música

Há muitos que despem o casaco e se desembaraçam da gravata para agarrar o violão e soltar a voz (isto vale tanto para a situação quanto para a oposição). Alguns até levam-nos a questionar: será que não se saem melhor a cantar do que a fazer discursos?

Os músicos na política

Nunca acaba bem! Muitos dançam conforme e música, ou melhor, cantam conforme a dança, de lá para cá e de cá para acolá. Resultado final: a qualidade fica comprometida.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

ESTAS SÃO BOAS.

Não resisto a postar duas piadas (ou anedotas, como queiram...) que vi e adaptei do site quatrocantos. Divirtam-se.


“Voto fantasma”

“Essa aconteceu num desses currais eleitorais. Com ou sem urna electrónica, dizem que essas coisas sempre ocorreram e vão continuar a ocorrer. Como os eleitos são os mesmos de sempre, os mortos continuam a votar e nada acontece. A não ser a frustração dessa triste viúva.
No dia seguinte à eleição, a mulher foi ao cemitério. Chegando ao túmulo do falecido marido, ela falou muito irritada:
- Seu desgraçado, insensível, miserável. Você não tem mais a menor atenção comigo. Ontem você foi votar lá na cidade e não teve sequer a consideração de me procurar.”

“Reunião no FMI”

“O Ministro da Economia chega em Washington para uma reunião com o FMI. Chove bastante. Para não molhar a bainha da calça do custoso terno Armani, o ministro arregaça as calças antes de atravessar a rua em frente à sede do FMI. Já do outro lado da rua, um de seus fiéis assessores lhe fala:
— Ministro, não se esqueça de abaixar as calças.
— Certo — responde o ministro. — Mas primeiro vamos tentar um acordo”

CHEGUEI!!!!

Depois de tanto penar para poder entender como estruturar condignamente um blog, eis que resolvi juntar-me a esta malta que recorre a esta forma de comunicação para expressar as suas ideias, sentimentos, paixões, frustrações, indignações. Não prometo discorrer enfurecidamente sobre as mancadas e furadas da Electra, da Telecom, do Governo; nem tão-pouco postar a frustração pela apatia da nossa Sociedade Ci(r)vil (afinal, também tenho sido um apático...).

Quero simplesmente abordar temáticas que têm a ver com a nossa cultura e a forma como a nossa sociedade a percebe. Evidentemente, por estar mais ligado à musica, há uma tendência natural para debruçar-me com particular interesse sobre este tema. Outros temas hão de vir pelo caminho (assim espero eu...).


Ah... é verdade. Gostaria também de dizer, para vosso alívio, que ninguém será constrangido a ir ao dicionário (porque eu não vou....) procurar aquelas palavras complicadas da nossa querida língua portuguesa, pois elegi uma linguagem simples para passar a minha mensagem.

N-ta spera ma nhos ta kurti (ah... esqueci-me de avisar .... ainda não conheço o ALUPEC....)