É recorrente em ateliers, workshops, conferências ou seminários (coisas que nós adoramos, diga-se de passagem), ouvir alguém pedir a palavra para dar a sua modesta contribuição ao debate.
Por vezes, fica difícil discernir se este expediente é para amortecer a crítica ou é hipocritamente utilizado para disfarçar a arrogância.
Enfim, expressões como modesta contribuição ou modesta participação me incomodam, pois penso que não é necessário qualificar estes actos. Bastaria só dizer: “Quero dar a minha contribuição”. Assim, chatos como eu não teriam queimar neurónios tentando entender a razão da auto-qualificação de actos, per se, cheios de significado e de atributos.
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