Bem, a seguir a toda a balbúrdia, começou-se a especular sobre as causas. “Di serteza, ê kês pilôtu stranjêru la, és dêbi ter tomadu sis bom águ. És ta anda pa riba y pa baxu na aeroportu ku serveja na mô Kára pôdri.” Disse ao pé de mim um Senhor que garante saber do que fala.
No meio disto, eis que dos altifalantes do Aeroporto uma voz convida os passageiros com destino a Lisboa, e que se encontravam já na sala de embarque, a abandonarem a sala, em função do problema operacional que não especificaram, mas o qual todo o mundo já sabia. Mesmo ao meu lado, uma senhora, por sinal uma das (a)visadas, reclamava: “és tem ki trata tudu alguém igual. Si krê n-mora li sin sin dianti di Aeroportu, és tem ki tratam igual a otus alguém ki bem di lonji. Pra já, és ka ta sabi kem ki mora li Praia ou la fora”.
Este convite foi motivo de chacota por parte dos que estavam no interior do Aeroporto.
Seria muito mais sensato falar de lanche. Provavelmente, os Passageiros terão tido direito a um lanche, não sei, mas o mínimo nesta situação era anunciá-lo ao invés de um refresco. Estes pequenos detalhes costumam fazer muita diferença.
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