Lá fora, Cabo Verde é conhecido, sobretudo, como país da música. Há tempos, num artigo publicado no Jornal A Semana, Baluka Brazão , como tantos outros já o tinham feito no passado recente, lamentava, e com razão, o facto de na capital do país da música haver tão poucos espaços onde se possa escutar música ao vivo.
A meu ver, o que falta é fazer coisas visíveis e com alguma continuidade. Que tal um grande espectáculo de música por mês no Auditório Nacional durante um ano e com um artista ou grupo diferente de cada vez? Imaginem uma parceria público-privado que ponha em pé um projecto impulsionado pelo objectivo de mostrar que, inequivocamente, se está na capital do país da música. Doze vezes por ano, músicos nossos, residentes e na diáspora, subiriam ao palco do Auditório Nacional para mostrar que não se vendeu gato por lebre e que se está, de facto, na capital do país da música.
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