segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O “Outro” Casimiro de Pina

Amado por uns e odiado por outros, Casimiro de Pina é uma figura incontornável do nosso quotidiano mediático. Os seus artigos, normalmente feitos com base em sustentações teóricas muito sofisticadas e cujo conteúdo tem um indesmentível cunho político-partidário, têm suscitado as mais diversas reacções, desde a admiração e o respeito até ao desprezo e à repugnância.

Mas hoje eu quero falar do Casimiro, aliás do Nhonhas, enquanto músico. Trata-se de um guitarrista muito virtuoso, com sólidos conhecimentos de harmonização e de escala e com quem aprendi muito, sobretudo, quando costumávamos fazer sessões de toques aos fins de semana.

Já nos tempos de liceu entendia do assunto. Lembro-me de, numa ocasião, ter passado, juntamente com mais dois colegas, mais de uma hora à espera, impacientemente, que o Nhonhas “pegasse” uma sessão de solo de uma música chamada Não Sou o Único de um grupo português cujo nome agora não me ocorre.

Pois é, aqueles dedos não são bons apenas de pena. Como tratam bem uma guitarra!!

6 comentários:

Anónimo disse...

Não sou o unico a olhar o ceu... Xutos e Pontapes

Djoy Amado disse...

Obrigadão, "Anónimo".

Participe Sempre.

Anónimo disse...

já agora mais precisão: Projecto "Resistência" e não Xutos e Pontapés.

O projecto formou uma espécie de seleção de músicos Pts. Participou o cantor deles, Tim.
Um trabalho muito bom por sinal

Anónimo disse...

é verdade. ;) Ainda bem que não sou um caso isolado...

Pepê Ramos disse...

Djoy, segundo me lembro o Krasimir também é um exímio jogador de ouril. Das estórias, estórias porque não me lembro de lhe ter perguntado, ouvidas no Liceu diziam que o Nhonhas, ainda na 4ª classe(!), terá ganho o campeonato de ouril no Fogo.
Falando da pena, eu nunca me esquecerei do espanto, e admiração, de todo o 5ºB, quando no final do ano lectivo (di mil-novecentos-e-trocó-passo) e na última aula de Portguês, o Nhonhas pediu para ler um poema da sua autoria à professora Celeste Duarte e do como ela, emocionada, chorou.
Mas um bez Djoy, um grande abraço e n'fica rei di tcheu contenti di torna reencontrou e di obi bus musica.
Tudo de bom!

Djoy Amado disse...

Pepe, ê um prazer reencontra-u li nes mundu "virtual".

Di facto, n-ka tinha lembrado des otu faceta di Nhonhas. Bem visto.

Parci Sempri.

Um grandi abraço.